Por considerarmos de elevada relevância divulgamos as Conclusões do VIII Encontro de Animadores Sócio Pastorais das Migrações, aprovadas em Fátima a 20 de Janeiro de 2008.
Conclusões
Por ocasião do 94º DIA Mundial do Migrante e Refugiado, realizou-se em Fátima (Casa Nossa Senhora do Carmo) o VIII Encontro de Animadores Sócio Pastorais das Migrações. Em debate o tema “Os Migrantes e o Futuro da Europa”, que constituiu uma oportunidade para avaliar o contributo da Presidência Portuguesa da União Europeia para uma visão integrada da realidade e das migrações e para preparar o Ano Europeu para a Interculturalidade.
As conclusões propostas pelos cerca de 60 participantes, provenientes das Caritas e dos Secretariados da Mobilidade Humana de 14 Dioceses, resultam da análise ao tema nas suas diferentes perspectivas e do trabalho que, diariamente, os animadores sócio pastorais das migrações desenvolvem.
Considerando que:
A Europa precisa dos imigrantes para realizar o seu projecto de desenvolvimento;
A Igreja na Europa não tem futuro sem os imigrantes;
o discurso da gestão dos fluxos migratórios deve dar lugar a modelo de integração consistente, coerentes e determinados;
A Europa procura restaurar o tecido de uma sociedade de confiança;
Os imigrantes não podem ser olhados como factor de desenvolvimento apenas dos países de acolhimento;
A matriz da Europa está marcada pelo humanismo cristão;
Propomos:
Trabalhar para que a Igreja, Estado e Comunicação Social se empenhem na difusão de uma imagem da imigração mais consentânea com a realidade e menos alarmista;
Providenciar para que seja fornecida aos imigrantes e ás suas famílias informação correcta na base da qual eles possam tomar decisões fundamentadas para partir, ficar ou regressar, contribuindo para a neutralização dos engajadores;
Fazer pressão para que a aplicação da legislação seja uniforme, transparente, ágil e efectiva;
Promover e apoiar iniciativas que levem a um melhor conhecimento mútuo e ao diálogo Intercultural;
Fazer e levar a que as entidades façam uma aproximação humanitária aos imigrantes em situação irregular;
Manter a utopia do discurso do direito à mobilidade global;
Reforçar o trabalho em rede da Igreja, da sociedade civil, Estado que apoiem os migrantes;
Manifestar expectativas em relação à migração circular e as maiores reservas à implementação do “blue card”;
Investir na Evangelização com maior criatividade, sem se limitar a uma pastoral dos sacramentos;
Ir ao encontro das comunidades que se escapam aos animadores sócio pastorais das migrações;
Fomentar uma intervenção activa por parte da Igreja Católica em qualidade e concertada nas suas diferentes expressões;
Promover acções de sensibilização e dinamizar nas várias comunidades o Dia Mundial do Migrante e Refugiado;
Os participantes neste VIII Encontro apelaram também à ratificação por parte de Portugal da Convenção Internacional da ONU sobre a protecção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas famílias.
Conclusões
Por ocasião do 94º DIA Mundial do Migrante e Refugiado, realizou-se em Fátima (Casa Nossa Senhora do Carmo) o VIII Encontro de Animadores Sócio Pastorais das Migrações. Em debate o tema “Os Migrantes e o Futuro da Europa”, que constituiu uma oportunidade para avaliar o contributo da Presidência Portuguesa da União Europeia para uma visão integrada da realidade e das migrações e para preparar o Ano Europeu para a Interculturalidade.
As conclusões propostas pelos cerca de 60 participantes, provenientes das Caritas e dos Secretariados da Mobilidade Humana de 14 Dioceses, resultam da análise ao tema nas suas diferentes perspectivas e do trabalho que, diariamente, os animadores sócio pastorais das migrações desenvolvem.
Considerando que:
A Europa precisa dos imigrantes para realizar o seu projecto de desenvolvimento;
A Igreja na Europa não tem futuro sem os imigrantes;
o discurso da gestão dos fluxos migratórios deve dar lugar a modelo de integração consistente, coerentes e determinados;
A Europa procura restaurar o tecido de uma sociedade de confiança;
Os imigrantes não podem ser olhados como factor de desenvolvimento apenas dos países de acolhimento;
A matriz da Europa está marcada pelo humanismo cristão;
Propomos:
Trabalhar para que a Igreja, Estado e Comunicação Social se empenhem na difusão de uma imagem da imigração mais consentânea com a realidade e menos alarmista;
Providenciar para que seja fornecida aos imigrantes e ás suas famílias informação correcta na base da qual eles possam tomar decisões fundamentadas para partir, ficar ou regressar, contribuindo para a neutralização dos engajadores;
Fazer pressão para que a aplicação da legislação seja uniforme, transparente, ágil e efectiva;
Promover e apoiar iniciativas que levem a um melhor conhecimento mútuo e ao diálogo Intercultural;
Fazer e levar a que as entidades façam uma aproximação humanitária aos imigrantes em situação irregular;
Manter a utopia do discurso do direito à mobilidade global;
Reforçar o trabalho em rede da Igreja, da sociedade civil, Estado que apoiem os migrantes;
Manifestar expectativas em relação à migração circular e as maiores reservas à implementação do “blue card”;
Investir na Evangelização com maior criatividade, sem se limitar a uma pastoral dos sacramentos;
Ir ao encontro das comunidades que se escapam aos animadores sócio pastorais das migrações;
Fomentar uma intervenção activa por parte da Igreja Católica em qualidade e concertada nas suas diferentes expressões;
Promover acções de sensibilização e dinamizar nas várias comunidades o Dia Mundial do Migrante e Refugiado;
Os participantes neste VIII Encontro apelaram também à ratificação por parte de Portugal da Convenção Internacional da ONU sobre a protecção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas famílias.
Obra Católica Portuguesade Migrações, Caritas Portuguesa, Agência Eclesia
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