quarta-feira, 15 de julho de 2009

"O Trabalho Social e as Respostas Cooperativas perante a Crise"

Na sequência da publicação da Portaria n.º 127/2009 de 30 de Janeiro – artigo 5.º., considerou-se relevante a realização do Seminário subordinado ao tema “O Trabalho Social e as Respostas Cooperativas perante a Crise” que teve lugar no dia 27 de Junho do corrente ano das 9h às 13h na ESMAE – Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo – I.P.Porto.
O Seminário foi constituído por 3 painéis, sendo o I Painel dedicado ao tema “Ocupação temporária de jovens e desempregados” e constituído por dois intervenientes Fundação da Juventude e Fundação Filos. No II Painel abordou-se o tema do Voluntariado Social, havendo lugar a três intervenções: da AMI, do Conselho Nacional Para a Promoção de Voluntariado e do IPJ. O III painel foi constituído pelas intervenções da UNINORTE, INSCOOP, MAIANIMA, ANIMACLUB e ATLAS.
Estiveram presentes 53 pessoas.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Seminário "O Trabalho Social e as Respostas Cooperativas perante a Crise"

A ATLAS - Cooperativa Cultural, CRL promove no próximo dia 27 de Junho (Sábado), nas instalações da ESMAE (Escola Superior de Artes do Espectáculo), o Seminário "O Trabalho Social e as Respostas Cooperativas perante a Crise".
Esta iniciativa tem como objectivos favorecer a participação em ocupações temporárias, promover o voluntariado consciente e responsável, indicar formas de organização económica/colectiva de desempregados, estruturar novas respostas para os problemas de inserção profissional e contribuir para a implementação de políticas de responsabilidade social.
Programa:
9h - Recepção dos participantes
9h30 - Sessão de abertura
9h45 - Painel I - Ocupação Temporária de Jovens e Desempregados
Moderadora: Dra. Maria Paula Mouta
Intervenientes: Dra. Ema Gonçalves, Fundação da Juventude
10h30 - Debate
10h45 - Pausa para café
11h - Painel II - Voluntariado Social
Moderadora: Dra. Maria Paula Mouta
Intervenientes: Representante da CM de Braga - Banco de Voluntariado
Dr. Pedro Ferreira, AMI
Dra. Paula Prelada, IPJ
Dra. Maria Elisa Borges, Presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado
11h45 - Debate
12h - Painel III - Respostas Cooperativas
Moderadora: Dra. Maria Paula Mouta
Intervenientes: Dr. Fernando Martinho, Uninorte, CRL.
Edite Silva, Maianima, CRL.
Representante da Animaclube, CRL.
Dr. Manuel Solla, Atlas - Cooperativa Cultural, CRL.
Representante do INSCOOP - Ministério do Trabalho e Segurança Social
12h45 - Debate
13h - Encerramento
Secretariado Executivo: Dra. Vera Silva - 22 208 00 48, de 2ª a 6ª-feira das 9h30 às 18h

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Exigências burocráticas impedem a legalização

A família Evangelista está a fazer as malas e prepara-se para regressar ao Brasil

Depois de quase seis anos, Carlos Evangelista desiste do sonho europeu. A sua história e a da sua família são a prova das dificuldades para se obter a autorização de residência em Portugal.
Carlos Evangelista embala a filha entregue a um choro súbito. A criança nasceu há quatro meses em Portugal. Talvez ela pudesse ajudar os pais e a irmã a regularizar a situação em território nacional. O pai está tão cansado que já nem quer tentar. "Vou para o meu país!"
O rapaz moreno de longos cabelos negros que agora embala a filha aterrou em 2003. Falava a língua, tinha amigos a morar em Vila Nova de Gaia para o receber e para o encaminhar: "Achava que ia ter papéis, trabalhar, ganhar mais dinheiro. Mas, quando cheguei, já tinha fechado a lei de Lula", um acordo assinado em 2003 entre os governos de Portugal e do Brasil que previa regularizar, em cinco anos, a situação de todos os brasileiros que tivessem entrado no país até àquela data e tivessem um contrato de trabalho válido.
Não fez as malas nem tornou à Bahia. Acreditou que, mais tarde ou mais cedo, regulizaria a sua permanência em Portugal. Decorrida uma semana, já vergava na construção civil: trabalhava no metro, para um subempreiteiro português, numa obra da Catalunha (Espanha).
Sentia-se explorado. Ganhava "três euros e qualquer coisa" por cada metro de tijolo ou azulejo posto. Aguentou quatro meses. Quis "arranjar melhor". E arranjou: um contrato com uma empresa portuguesa subcontratada para fazer uma obra na Andaluzia. Desta vez, ganhava à hora.
O bebé sossega nos braços grossos do pai. O electricista permanece de pé, a porta permanece aberta. Primeiro, respostas curtas, secas. Pouco a pouco, respostas mais compostas.
Não exerce a sua arte desde que deixou o Brasil. Na Península Ibérica, assumiu sempre o papel de pedreiro. E a mulher, que agora cruza a porta, entregou-se à limpeza, apesar de ser professora.
"É um choque", diz ela, camisola justa, cor berrante, a mostrar a elegância já recuperada. "Não é um serviço que a gente esteja habituada a fazer. Tem de se sujeitar a isso por falta de documentos."

O labirinto dos papéis
O estrafego dura há muito. Em 2004, Carlos trabalhava na construção de um centro comercial em Coimbra, já não partilhava o apartamento com os amigos, já encontrara um "ninho" para a sua família. A professora de primeiro ciclo pegou na filha, agora com seis anos, e veio.
O brasileiro, como muitos outros imigrantes ilegais, animou-se com a hipótese trazida pela última alteração legislativa. Pediu autorização de residência ao abrigo do art. 88º, n.º 2, da Lei 23/2007 de 4 de Junho. "Tinha um contrato de trabalho, segurança social, tudo. O inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras [SEF] disse que o contrato era para Espanha, não valia para território português. Eu tinha que arranjar um contrato de trabalho em Portugal".
Arranjou um contrato com uma empresa portuguesa em troca de um salário fixo. Aguentou três meses. "Seiscentos euros! Esse salário não dava para manter a família!" Quando o SEF o chamou, já tornara a trabalhar nas obras em Espanha com um subempreiteiro português. Recebeu a notificação para abandonar o país em 20 dias.
Vai buscar os documentos. Estica uma folha no sofá. A ordem para abandonar o país tem quase um ano: 17 de Junho de 2008. Motivo: "Não fez prova de possuir um contrato de trabalho". Estica outras folhas. Irrita-o ter sido obrigado a pagar multas quando deu início a um processo que, afinal, não o conduziu à tão desejada autorização de residência.
Orientado pela Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes, viu uma hipótese. A mulher tinha contrato de trabalho, descontava para a Segurança Social, podia tentar a legalização através dela. Só que o passaporte de Simone não fora carimbado à chegada e ela não provara ter meios de subsistência.
Simone faz limpezas 40 horas por mês em troca de 200 euros. Tinha de ganhar pelo menos um salário mínimo. A semana passada soube que de nada serviu argumentar que o marido trabalhava nas obras e ganhava 1200 a 1800 euros por mês, conforme a produtividade.

Acabou a paciência
"Isto está mal organizado", queixa-se, regressando do quarto, ao qual foi amamentar o bebé. Parece-lhe mal que a filha que nasceu aqui não tenha direito automático à nacionalidade. "Ela nasceu em Portugal, devia ser portuguesa". Podia solicitar a nacionalidade, se já tivesse concluído o primeiro ciclo ou se os pais tivessem autorização de residência há cinco anos.
"Acho que deviam levar em conta a família. Há aqui uma criança na escola, um bebé", insurge-se ela. "Família e muitos anos de Segurança Social paga", acrescenta ele. "Quase seis anos de descontos! Pelo tempo que cá está, pela Segurança Social paga, deviam regularizar".
"Se está mau para os legais, imagine para os ilegais!", enfatiza Simone. "Com a crise, se você está ilegal, você não tem como arranjar trabalho", concorda Carlos. Não fosse a crise económica e financeira grassa, fariam as malas e iriam tentar a sorte no outro lado da fronteira. Assim, não.
O artigo 122º da Lei de Estrangeiros dá-lhes uma hipótese. Uma criança que tenha nascido em Portugal, que aqui permaneça, e que se encontre a frequentar a educação pré-escolar ou o ensino básico, secundário ou profissional, tem direito a residência. E, a partir dela, os pais.
Já lhes disseram que pré-escolar significa infantário. Já lhes disseram que teriam de aguentar mais três anos sem papéis. Carlos fartou-se: "Não estou a trabalhar e não vou trabalhar mais. Vou embora para o meu país". É só o tempo da outra filha mais velha acabar o ano lectivo.
Simone olha o marido e o seu rosto contrai-se, como se ao olhá-lo lhe pesasse mais a desilusão dele, a desilusão deles: "Como nós, há muita gente". Só aqui em Vila Nova de Gaia, duas famílias amigas vão partir. O televisor está sintonizado na TV Record. Carlos já se imagina a partir. Têm casa no Brasil - "casa e transporte próprio". Retomará a sua arte.

sábado, 23 de maio de 2009

Tribunal de Justiça dispensa Estados de repatriar imigrantes ilegais

A Conselheira-Geral do Tribunal de Justiça da UE considerou ontem que a legislação comunitária "não obriga" ao repatriamento de imigrantes em situação irregular na Europa, nem se opõe a que a sua expulsão possa ser substituída por uma multa. O Tribunal de Justiça da União Europeia analisou duas questões judiciais remetidas pelo Tribunal Superior de Justiça de Múrcia, em Espanha, depois de dois cidadãos da Bolívia, em situação ilegal, terem interposto recurso contra o seu repatriamento.


Fonte: Diário Económico, 20 de Maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Governo fixa este ano em 3800 o contingente indicativo de imigrantes

O Governo aprovou hoje um decreto que fixa este ano em 3800 o contingente indicativos de vistos de residência a conceder a cidadãos estrangeiros extra-comunitários que pretendam trabalhar em Portugal.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o diploma foi apresentado pelos titulares das pastas da Presidência, Pedro Silva Pereira, e do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva. Em 2008, o contingente indicativo para a concessão de vistos de residência para imigrantes de Estados terceiros foi na ordem dos 8600.

Vieira da Silva recusou que a redução da quota de imigrantes contrarie o espírito da lei de imigração aprovada pelo actual Governo, alegando que o contingente agora fixado se baseou em estudos científicos sobre fluxos migratórios. "Na sequência desse trabalho, foi apresentado para parecer aos parceiros sociais a proposta deste contingente. O Governo tem consciência da situação que o país vive e um contingente também não é uma quota fixa, não é um tecto que não possa ser ultrapassado, mas um valor orientador que a própria lei prevê", justificou o ministro do Trabalho e da Solidariedade.

Segundo Vieira da Silva, se as circunstâncias evoluírem num sentido distinto, "o que está previsto poderá ser alterado". "No quadro da União Europeia, Portugal está disponível a ter uma política de imigração séria, responsável e orientada para valorizar o contributo dos imigrantes. Mas estamos também interessados em fazê-lo num quadro de uma integração séria, responsável e profunda na sociedade portuguesa, o que aconselha que a orientação dos serviços seja feita em função das previsões sobre a evolução da procura e da evolução do mercado de trabalho", sustentou Vieira da Silva.

Já o ministro da Presidência sublinhou que a lei de estrangeiros prevê a existência de um contingente geral indicativo anual, "sem características de quota rígida, tal como se verificava na legislação anterior". "Em 2008 houve apenas 3300 ofertas de emprego de empresas dirigidas a cidadãos estrangeiros. É natural que, no quadro económico actual, se faça agora um ajustamento do contingente à realidade da economia", apontou Pedro Silva Pereira. Para o responsável, a solução adoptada "é convergente com o sentimento alargado da generalidade dos parceiros sociais ouvidos ao longo do processo".


fonte: Público online, 14.05.2009

Salários na mira do SEF

265 imigrantes com renovação de residência recusada em 2008 por ganharem pouco

«Deram-me 20 dias para deixar o país». Incrédula com a ordem de expulsão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) recebida no início do ano pelo correio, Joana (nome fictício), apressou-se a reunir toda a documentação que lhe era pedida para permanecer em Portugal. Além de um contrato de trabalho e de uma declaração de rendimentos - confirmando os descontos à Segurança Social e às Finanças - a brasileira apresentou um comprovativo de matrícula do filho, de 12 anos, numa escola portuguesa.
«Convenci-me de que tudo não passava de um grande equívoco» - contou a cidadã brasileira ao SOL, que, já nas instalações do SEF, viu ser confirmada a notificação para abandonar Portugal. «Disseram-me que não tinha como me manter em Portugal», recorda Joana, uma entre centenas de imigrantes que nos últimos meses viram a falta de meios de subsistência ser usada como fundamento para recusa da sua permanência em Portugal.

Imigrantes reclamam maior sensibilidade
Familiarizado com casos como o de Joana, Paulo Mendes, presidente da Plataforma das Estruturas Representativas das Comunidades de Imigrantes em Portugal (PERCIP), disse ao SOL que «situações destas revelam falta de sensibilidade para o tipo de vida que os estrangeiros levam em Portugal». Segundo o dirigente, a análise dos processos de renovação de residência deveria ter em conta que «muitas vezes prevalece uma relação laboral demasiado informal, que se traduz no pagamento de salários em dinheiro» ou numa «declaração de rendimentos abaixo do que de facto se recebe». Para Paulo Mendes, «este panorama dificulta a existência e a apresentação das exigidas provas de subsistência», arrastando «milhares de imigrantes» para a ilegalidade.
Joana acredita que seria esse o seu destino, não fosse a interferência de uma pessoa amiga que lhe ajudou a ultrapassar a determinação do SEF. «Neste momento, não teria nem como pensar em voltar para o Brasil», diz a empregada doméstica, que vive em Portugal há cerca de dois anos.
Apesar de ganhar apenas «um pouco mais que o salário mínimo (450 euros)», a brasileira contesta a alegação de que esse valor é insuficiente para sobreviver: «Se acham que não dá para viver com isso, por que não aumentam o salário mínimo?»
Questionado pelo SOL sobre os critérios usados para a análise dos meios de subsistência dos imigrantes - estabelecidos numa portaria de 2007, que define como valor de referência o salário mínimo multiplicado por 12 - o SEF esclareceu que «sem o nome da titular do processo não é possível perceber em que se baseou a decisão». Perante a impossibilidade de identificar a imigrante - que não quis revelar o nome para evitar represálias -, o SOL reconstituiu o processo descrito por Joana.

Crianças travam expulsões
Na resposta, o SEF começou por salvaguardar que «não conhece o caso em concreto», explicando de seguida que as ordens de expulsão de imigrantes com contrato de trabalho e impostos em dia «não são comuns». O Serviço acrescentou ainda que - em cumprimento da Lei da Imigração - não se emitem notificações para abandonar o país quando o processo envolve «crianças em idade escolar».
No entanto, apesar de a lei colocar as crianças acima dos meios de subsistência, Joana garante que os inspectores do SEF nunca quiseram saber do seu filho. «Chegaram a perguntar por que mandei vir o menino do Brasil», indigna-se, lembrando «a falta de respeito» com que foi tratada. «Quando mostrei quanto ganhava, insinuaram que tinha de fazer 'outras coisas' para me sustentar e até disseram que, expulsando-me, estavam a fazer-me um favor».
A verdadeira ajuda do SEF a Joana acabaria, contudo, por ser outra: «Resolvi a situação graças à intervenção de uma ex-patroa com conhecimentos lá dentro».
Menos sorte teve o ucraniano Yuri (nome fictício), um dos 516 imigrantes que, em 2008, viram recusado o pedido de renovação de residência e um dos 265 que recebeu como justificação dessa recusa a falta de meios de subsistência.
Em situação irregular desde o final do ano passado, este engenheiro de formação partilhou com o SOL o receio de ficar no desemprego. «A empresa onde trabalho não aceita ilegais», explica o ucraniano que encara o futuro com desconfiança: «Se continuar clandestino, além do emprego vou perder todos os meios direitos».
Esta é uma das principais preocupações preocupações da Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes (CNLI), que teme o agravamento das situações de exploração.

Ilegalidade potencia despedimentos
«Há casos de imigrantes que acabam mesmo por ser despedidos», disse ao SOL Manuel Solla, presidente da CNLI, dando força à apreensão do ucraniano Yuri. «Com o aumento da fiscalização, as empresas já não arriscam empregar trabalhadores ilegais», explica o dirigente, acrescentando que a prova dos meios de subsistência apanhou muitos desprevenidos.
«Estamos a acompanhar pelo menos 20 imigrantes que, depois de anos na legalidade, viram recusada a renovação de permanência no país» - calcula Manuel Solla, criticando o facto de as comunidades estrangeiras não terem sido preparadas para a necessidade de fazerem prova dos rendimentos.
O resultado, salienta, revela «injustiças gritantes»: «Algumas pessoas viveram na legalidade nos últimos 10 ou 15 anos, mas agora são obrigadas a travar batalhas jurídicas contra o SEF para continuar em Portugal».


fonte: Semanário SOL, edição de 9 de Maio de 2009, jornalista Paula Cardoso

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Acção de Formação sobre Imigração e Lei da Nacionalidade

Realizou-se no passado dia 27 de Abril, no Auditório da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, a Acção de Formação "Mitos e Factos sobre Imigração", leccionada pelo ACIDI - Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural -, e resultante da iniciativa da CNLI - Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes.

Durante a manhã procedeu-se ao enquadramento legal da obtenção da Nacionalidade Portuguesa com base na Lei n.º 2/2006, de 17 de Abril, enquanto que a parte da tarde serviu para a apresentação de dados estatísticos sobre Imigração, sensibilizando e mobilizando os formandos para a causa do acolhimento e integração dos imigrantes.

Sessão Informativa sobre Venda Ambulante

Por iniciativa da CNLI - Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes -, teve lugar no dia 19 de Novembro de 2008, no Auditório da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, uma Sessão Informativa sobre Venda Ambulante destinada a todos os cidadãos estrangeiros que se dedicam à venda ambulante em Feiras, Mercados e Romarias.

Tendo em vista a divulgação do conteúdo da nova Lei de Venda Ambulante - Lei n.º 42/2008, de 10 de Março - e o estabelecimento de indicadores operacionais para uma aplicação integral da legislação em vigor, estiveram presentes, a convite da CNLI: a DGAE, a ASAE, a Associação de Feirantes do Porto, o Secretariado Diocesano das Migrações e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (Pelouro das Actividades Económicas e Protecção Civil).




Encontro da Comunidade Senegalesa do Algarve

Na sequência do Encontro da Comunidade Senegalesa do Porto, realizou-se no dia 31 de Maio de 2008 nas instalações do Sindicato dos Professores da Zona Sul em Portimão, o Encontro da Comunidade do Senegal residente no Algarve.

Em debate estiveram, entre outros, os seguintes assuntos:
- Nova Lei de Mercados e Feiras / Venda Ambulante
- Inscrição e contribuições para a Segurança Social
- Lei de Estrangeiros / Renovação de documentos




Encontro da Comunidade Senegalesa do Porto

O trabalho directo desenvolvido pela CNLI - Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes - junto da comunidade Senegalesa residente na A.M. Porto, permitiu constatar algumas dificuldades específicas que obstam a uma integração plena na Sociedade Portuguesa. As alterações legislativas ao regime de residência de estrangeiros, associadas ao aprofundamento regulamentar de diversos serviços da Administração Pública, acabaram por projectar novos focos de conflitualidade sócio-cultural, que, se não forem combatidos, irão projectar novas formas de exclusão social.

Ao convocar este Encontro, realizado no dia 6 de Abril de 2008 na Sala Navegador do Hotel D. Henrique, a CNLI, como estrutura de apoio à legalização e integração de estrangeiros, pretendeu promover um debate aberto, suficientemente forte e capaz de encontrar, de forma autónoma, solução para estes problemas.

Para nos ajudarem nesta tarefa, que deixou de ser dos Senegaleses, para ser de todos nós, tivemos o prazer de convidar outras entidades, certos de que o esforço de todos reverterá em benefício de todos, isto é, de uma sociedade mais livre, solidária e comprometida.